OUTRA BIBLIOGRAFIA

23- Pedagogia do oprimido. Editora Paz e Terra 1970, 23ª Edição, 1996
24- Educação como prática da liberdade, 1966, 23ª ed. Paz e Terra.
25- Sobre educação (diálogos). Vol. 1, Paz e Terra, 1982, 4ª edição, 1988

domingo, 9 de dezembro de 2007

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~TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO


e-MBA® Gestão em Educação e Novas Modalidades de Ensino
Ensino Sem Fronteiras: Novas Formas de Aprender

TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
Novembro/ 2007
PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
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INTEGRANTES DO GRUPO DO EE VIRGÍLIO RESI:

Maria Aparecida da Rocha, como aluna do Departamento de Quimica da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, formou em Licenciatura e Bacharelado do Curso de Química e, tornou-se Mestre em Química Bioinorgânica, com defesa de dissertação sob o título “Análise espectroscópica da Formil Piridina Tiosemicarbazona ( FPT)” e, a partir de 1.992, como Professora concursada, junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, leciona a Disciplina Química para os alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Municipal Hilda Rabello Matta.
Luís Geraldo da Silva, sou formado em Licenciatura Plena em Matemática e Física, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Alto São Francisco. Leciono matemática no Ensino Médio e Fundamental, desde 1994, na Prefeitura de Belo Horizonte (Escola Muniipal Hilda Rabello Matta). Atualmente, estou lecionando em turmas de 5ª série no 2º turno e sou Coordenador de Turno à noite..

OBS.: Todos os trabalhos deverão ser enviados para o seguinte Grupo de Discussão:
http://groups.google.com.br/group/aglobal
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"Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são temas cruciais com que, hoje, todos nós nos deparamos e, como tal, não podem ser desconsiderados pela escola". (Arroyo, 1994, p. 31).
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PROJETO DE TESE

1. TEMA: AQUECIMENTO GLOBAL


2. RESPONSÁVEIS PELO PROJETO:

MARIA APARECIDA DA ROCHA

LUÍS GERALDO DA SILVA


3. INTRODUÇÃO

O aquecimento global é uma realidade. Podemos, diariamente, acompanhar os fatos relacionados ao aumento da temperatura média do planeta e até mesmo observar as suas conseqüências como: ondas de calor na Europa, ciclones no Brasil, degelo nas calotas polares, desertificação em diferentes lugares do planeta, ecrudescimento dos tufões, furacões, tempestades e enchentes.

Nos últimos anos, a quantidade de dióxido de carbono em nossa atmosfera aumentou consideravelmente, principalmente em função do modelo energético utilizado pelos povos baseado no uso de combustíveis fósseis. Esse, entretanto, não é o único paradigma em questão. É preciso levar em consideração fatores relacionados à realidade cotidiana dos cidadãos, como padrões de consumo, crescimento populacional, uso racional dos recursos naturais, preservação de florestas, veículos e a forma de organização do trânsito.
Nos últimos anos, a quantidade de dióxido de carbono em nossa atmosfera aumentou consideravelmente, principalmente em função do modelo energético utilizado pelos povos baseado no uso de combustíveis fósseis. Esse, entretanto, não é o único paradigma em questão. É preciso levar em consideração fatores diversos, dentre eles os relacionados à realidade cotidiana dos cidadãos, como padrões de consumo, crescimento populacional, uso racional dos recursos naturais, a forma de preservação de florestas, o uso desenfreado de veículos e a organização do trânsito. Aqui é de se perguntar sobre o papel reservado a escola, que não poderá deixar de contribuir com essa discussão.

Examinaremos as conseqüências provocadas por esses fatores sobre a fauna e flora mundial, nas mudanças radicais do clima, na vegetação de nosso planeta e nos mais diversos aspectos. Dedicaremos especial atenção aos agentes causadores deste efeito, bem como procuraremos mencionar sobre o que o mundo está desenvolvendo e fazendo em relação ao problema (trabalho realizado pelos pesquisadores da ONU), sobre a posição assumida pelos diversos países envolvidos com o Protocolo de Kyoto, sobre as ações adotadas pelas empresas especializadas e outros temas relacionados ao assunto.


4. OBJETIVOS

Entre os objetivos que se espera alcançar, ao desenvolver o tema proposto, está a possibilidade dos alunos aprenderem a analisar os problemas, as situações e os acontecimentos dentro de um contexto e em sua globalidade, utilizando, para isso, as informação presentes nas disciplinas curriculares e sua experiência sócio-cultural, já que acreditamos que educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura.

Através deste trabalho sobre o aquecimento global, pretendemos contribuir para o esclarecimento dos alunos com relação aos aspectos científicos, técnicos e políticos sobre este tema tão polêmico e atual, o qual inspirou filmes como “O Dia Depois de Amanhã”. Como já podemos sentir os danos causados ao nosso planeta, sabemos que as mudanças precisam acontecer agora, passando pelo aprendizado e desenvolvimento de novas atitudes de comportamento da sociedade, pois acreditamos que o primeiro passo para a transformação da sociedade é a informação.
Como fala o filósofo e teólogo Leonardo Boff, em seu livro “Saber Cuidar: Ética do humano-compaixão pela terra” em que narra sobre o significado de “ser terra”: “Em primeiro lugar, significa que temos elementos-Terra no corpo, no sangue, no coração, na mente e no espírito. Dessa constatação resulta a consciência de profunda unidade. Sentir que somos Terra nos faz ter os pés no chão. Faz-nos desenvolver nossa sensibilidade para com a Terra, seu frio e calor, sua força, as vezes ameaçadora, as vezes encantadora.”

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1ª AULA

SENSIBILIZAÇÃO QUANTO A NECESSIDADE

DE PRESERVAÇÃO DA VIDA NO PLANETA

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NOME DO BREVÊ: Sensibilização – Conceito

DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
O aluno deverá identificar e reconhecer as ações que cada um de nós pode fazer para tornar viável a vida no planeta.
FORMA DE VALIDAÇÃO:
Selecionar 3 artigos de jornais ou revista, ler, elaborar e publicar um texto no word, letra arial 12, de no mínimo 20 linhas sobre a importância e a necessidade de cada cidadão se preocupar com a questão do meio ambiente, e enviar para o Grupo de Discussão.

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NOME DO BREVÊ: Sensibilização – Aplicação
DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
Saber identificar em sua comunidade ações positivas e negativas com relação à preservação do meio ambiente.

FORMA DE VALIDAÇÃO:
Olhe para a figura abaixo, relacione com a questão do aque-cimento global, analise a reação que ela te provoca e escreva um texto, no word, letra arial 12, de no minímo 20 linhas e envie para o Grupo de Discussão.

O alerta dos cientistas sobre o aquecimento e suas consequências, que há poucos anos mobilizava apenas orgãos técnicos de governos e ambientalistas, hoje se tornou um tema onipresente. O combate ao aumento do efeito estufa está na retórica dos políticos e nos planos de negócios dos empresários, virou ferramenta de marketing na publicidade e de autopromoção entre celebridades. Em todo o mundo, a possibilidade de ocorrerem catástrofes cada vez mais devastadoras por causa da elevação da temperatura no planeta é tema obrigatório nas rodas de conversa. Para iniciar a nossa “conversa” sobre o aquecimento global assistiremos hoje, ao filme “ Uma verdade Inconveniente” que é um documentário, sobre o assunto, elaborado pelo político americano Al Gore e a seguir faremos um debate.



Sinopse do filme “Uma verdade Inconveniente”

É um documentário sobre as terríveis conseqüências da falta de cuidados com o meio ambiente. Recentes e preocupantes eventos na natureza, perceptíveis a todos, como o furacão Katrina, em New Orleans, têm, por trás, a degradação do meio ambiente feita pelo homem. Com a aceleração de atos destruidores por parte de grandes empresas e mesmo por indivíduos, ocorrida durante todo o século XX, uma bomba-relógio com efeitos devastadores foi montada. A fim de tentar alertar a população em geral a respeito dos riscos e da necessidade de se fazer algo a respeito, o político norte-americano Al Gore decidiu fazer um filme sobre o tema.

Para orientar essa discussão usaremos as questões que estão relacionadas abaixo:

· Antes de assistir ao filme você tinha noção da dimensão dos problemas causados pelo Aquecimento Global?
· Como você pode contribuir para amenizar a situação?
· Em sua opinião, o que está levando o ser humano a se preocupar tão pouco com a preservação da Natureza?
· Qual mensagem você tirou do filme?

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2ª AULA


EVIDÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL

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NOME DO BREVÊ: Evidências do aquecimento global – Conceito

DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
Saber identificar e definir as principais evidências do aquecimento global.

FORMA DE VALIDAÇÃO:
Pesquisar na internet 5 fotos ou relatos de situações que evidenciam o aquecimento do planeta e mande-as para o Grupo de Discussão.

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NOME DE BREVÊ: Evidências do aquecimento global – aplicação

DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
Identificar e reconhecer as evidências do aquecimento global no seu Município.

FORMA DE VALIDAÇÃO:
Pesquisar na internet 5 fotos, relatos ou textos jornalísticos que podem ter sido provocados pelo aumento do efeito estufa na sua cidade. Mandar a sua pesquisa, por e-mail para seus colegas e para o Grupo de Discussão.
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ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES


A expressão aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra, que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente, que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.

O Intergovernmental Panel on Climate Change - IPCC - (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial, em 1988) no seu relatório mais recente (fevereiro/2007) diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição).

A atmosfera é uma palavra de origem grega: atmos = gás, vapor; sphaira = esfera, que se subdivide em baixa e alta. A baixa atmosfera é uma fina camada de ar que envolve o nosso planeta e torna-se cada vez menos densa à medida que nos afastamos da superfície da Terra.

Podemos dizer que existem diversas camadas invisíveis na atmosfera. A camada mais baixa é essa onde a nossa vida ocorre e onde as nossas condições meteorológicas diárias podem ser observadas. Vai até 8km nos pólos e 15km de altitude nas regiões tropicais perto do equador. Esta é a troposfera. Também esta palavra tem raizes gregas. A palavra “tropo” significa que algo muda. Na troposfera a temperatura diminui com a altitude. Quando muda a temperatura na extremidade superior da troposfera, chama-se tropopausa.

A composição do ar que nós respiramos e suas propriedades não são somente essenciais para a vida das plantas, dos animais e de seres humanos. A composição do ar definem também o clima na terra. Ao olhar para cima, num dia de céu limpo, nós não podemos ver mais do que um céu azul. Entretanto, se nós fôssemos medindo a temperatura acima da terra até 100km de altitude, nós observaríamos diversas mudanças na tendência.
Atmosfera vista a partir do espaço NASA Terra visível


Se falarmos sobre reações químicas, a maioria de nós terá provavelmente em mente as grandes instalações industriais e os processos que ocorrem em laboratório. Entretanto, no ar que respiramos milhares de reações químicas ocorrem em cada segundo em cada litro. A maioria delas são processos ou reações de oxidação iniciados com a ajuda da radiação solar. Na alta atmosfera que está acima das nuvens o ar é rarefeito e seco. Há ainda algumas centenas de quilômetros de atmosfera onde existem moléculas de ar antes de se atingir o espaço. Contudo, mais de 80% da massa total de ar que engloba a Terra está sob a estratosfera.

Poucos são os compostos químicos ainda presentes em tais altitudes, a maioria dos quais são retidos na tropopausa. Contudo algumas das camadas da alta atmosfera são fundamentais para a existência de vida na Terra, uma vez que retêm a parte mais energética da radiação solar que causaria graves danos se atingisse a superfície da Terra. A estratosfera, que inclui a camada do ozônio, é a camada inferior e mais importante da alta atmosfera.

Os oceanos desempenham um papel extremamente importante no controle do clima do nosso planeta Terra através do transporte de calor do equador para as regiões polares, caso contrário, a Terra tornar-se-ia demasiadamente fria para a sobrevivência do ser humano. O mar é, também, uma importante fonte de alimento e de energia, tanto as energias não renováveis como o petróleo e o gás, como as energias renováveis como o vento e as ondas marítimas. A zona costeira é particularmente importante porque 60 % da população mundial vive numa faixa de 100km da costa marítima.

EVIDÊNCIAS DE AQUECIMENTO GLOBAL

Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levou a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950.

Não se fala de outra coisa desde que a Organização Para as Nações Unidas (ONU) divulgou em Paris, no dia 02 de fevereiro de 2007, um estudo que prevê mudanças drásticas no clima do nosso planeta. De acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), a temperatura da Terra ficará 4 graus mais quentes até o ano 2100. Definitivamente, não se trata mais de um assunto que podemos jogar no escaninho da futurologia ou do “ah, deixa pra lá, quem de nós estará vivo daqui a 93 anos para contar que diferença faz míseros 4 graus, não é mesmo”?

Mas não é bem assim. Afinal, foram as gerações dos nossos pais, avós, bisavós - e principalmente a nossa - quem alteraram o clima do planeta, num movimento chamado por alguns estudiosos de "mal necessário". Agora, nós temos que fazer alguma coisa. Para quem acha que aquecimento global é um tema muito abstrato, imagine que o nosso corpo é o planeta que habitamos. Se colocarmos roupa demais por cima da nossa pele, ela se aquece de tal forma que, em pouco tempo, começamos a passar mal, ficamos tontos e corremos até o risco de desmaiar.

Temos que nos preocupar embora não se saiba até que ponto a atividade humana é responsável pelo aquecimento global, já que houve muitos outros aquecimentos globais mesmo antes que homem inventasse a roda, o fato é que a Terra alguns graus mais quente será palco de cataclismos.

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860.

Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0,6ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: de 1910/1945 e 1976/2000. De 1945/1976 houve um arrefecimento, que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global.

O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos e, provavelmente, o hemisfério norte tenha aquecido mais do que o hemisfério sul. Há, no entanto, que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45 – 50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve nas montanhas e de áreas geladas; do aumento do nível global dos mares; do aumento das precipitações; da cobertura de nuvens; do efeito El Niño e outros eventos extremos, de mau tempo, durante o século XX.
O aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo elevação no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas. Podem também provocar alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças.

Estudos divulgados em Abril de 2004 pela comunidade científica procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto no período de um quarto-século, de 1945/1969, por exemplo, em que ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, já, no período de 1970/1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.
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3ª AULA


CAUSAS DO AQUECIMENTO GLOBAL



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NOME DO BREVÊ: Causas do aquecimento global - Conceito

DESCRIÇÃO DO BREVÊ: Saber identificar as principais causas do aquecimento global e como poderá contribuir para minimizar esses efeitos.

VALIDAÇÃO DO BREVÊ:
“Não foi por acaso que esquentaram as discussões sobre o aquecimento global na última década: uma média de 210 milhões de pessoas por ano foram vítimas de catástrofes causadas por fenômenos naturais associados ao clima, como ondas de calor, enchentes, incêndios florestais, furacões, tornados e ciclones, revelou a Organização Meteorológica Mundial.”
Analise a situação citada acima pela Organização Meteorológica Mundial e faça um texto em word, arial 12, de no mínimo 20 linhas, e envie para o Grupo de Discussão.
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NOME DO BREVÊ: Causas do aquecimento global – Aplicação
DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
Identificar, na sua cidade, o que pode estar contribuindo para o aumento da temperatura global e promover ações de prevenção do aquecimento global.

VALIDAÇÃO DO BREVÊ:
1- Pesquisar, registrar e escrever um texto em word, arial 12, de no mínimo 20 linhas, indicando 5 situações no Brasil que mostram alterações provocadas pelo aquecimento global e mande por e-mail para seus professores.
2- Pesquise sobre as características do CO2 e mostre através de um esquema como acontece o chamado “ Efeito Estufa” e mande-o para o Grupo de Discussão.



POSSÍVEIS CAUSAS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Inicialmente é bom falar que, o significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno. Entretanto, outras causas apontadas para o aquecimento global são: o efeito estufa, a destruição da camada do ozônio, a poluição atmosférica e as fontes poluidoras.


1- EFEITO ESTUFA

O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão - um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O efeito estufa é uma característica da atmosfera terrestre, e sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa.

O homem sempre necessitou do fogo para se aquecer, cozinhar, iluminar e se proteger. A primeira forma de energia, há mais de 500.000 anos, que o homem conseguiu dominar foi o fogo. O fogo sempre existiu na natureza, provocando queimadas, onde havia a liberação de CO2 e vapor d’água na atmosfera. Esse fogo tinha origem vulcânica, pois ao entrarem em erupção, os vulcões laçavam suas lavas pelas florestas, causando as queimadas. Também se originava de relâmpagos que, ao atingirem uma árvore, esta se queimava.

Com a chegada da revolução industrial acontece o auge do aprimoramento humano em relação ao fogo, surgindo máquinas a vapor, cuja fonte de energia era o carvão. Esta nova tecnologia provocou uma grande mudança na sociedade, pois as indústrias se multiplicaram criando a necessidade de se utilizar novos combustíveis. Em suas pesquisas o homem encontrou o petróleo que passou a substituir o carvão.

Antes da revolução industrial havia um equilíbrio entre a emissão de CO2 (queimadas e respiração) e o seu consumo (pela fotossíntese), mantendo dessa forma sua concentração estável na atmosfera. O aumento da concentração de CO2 na atmosfera, resultante da queima em larga escala dos hidrocarbonetos, produziu-se uma intensificação do efeito estufa.


O ciclo do carbono está estreitamente ligado ao do oxigênio. Os processos de fotossíntese e de respiração se equilibram perfeitamente, e não deveria haver mudança nas quantidades de oxigênio e de gás carbônico envolvidas no ciclo do carbono, a não ser pequenas variações sazonais. (GAINOTTI et al, 2002)
Em um ambiente natural, as variações da intensidade da fotossíntese produzem simplesmente uma oscilação na quantidade de CO2 atmosférico, com um pico no inverno e uma diminuição no verão.

Mesmo durante a noite, quando a fotossíntese não acontece, acima das grandes coberturas vegetais, como as florestas, há um grande e contínuo fluxo de CO2, produzido pela respiração, que vai do solo e da vegetação em direção à atmosfera.

O equilíbrio entre o oxigênio e o gás carbônico estabeleceu-se há mais de 400 milhões de anos. As plantas, de fato, retiram o CO2 da atmosfera e regeneram o oxigênio na mesma velocidade em que o próprio oxigênio é consumido pela respiração.

Hoje, porém, grande quantidade de CO2, proveniente da utilização de combustíveis como o petróleo e o carvão, é emitida para a atmosfera. Calcula-se que o consumo de combustíveis fósseis elimina cerca de 100 bilhões de toneladas de CO2 por ano. O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter constante a temperatura propícia à vida que herdou. Mesmo sendo a atmosfera altamente transparente perante a luz solar, cerca de 35% da radiação, que recebemos é refletida para o espaço, ficando os outros 5% retidos na Terra. Isto se deve principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o dióxido de carbono, vapor de água, metano, óxidos de azoto e ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta.


Variações nas concentrações de CO2 atmosférico. Fonte: Gainotti et al, 2002


A atmosfera do nosso planeta permite a passagem de luz, porém impede a saída de calor. É o efeito estufa. Fonte: Silva Jr. et all, 1995.


(acessado em 07/12/2002)
Em condições normais, o efeito estufa é precioso para a vida. Calcula-se que, se faltasse essa "capa" gasosa que retém o calor, sobre a Terra, só haveria gelo: a temperatura seria de 33 graus a menos do que a confortável média atual, de 15 ºC, isto é, baixaria aproximadamente para 18° C negativos.

Contudo, se a temperatura do planeta aumentar, mesmo que apenas poucos graus (nos últimos cem anos o aumento foi de 0,5°C), estarão comprometidos todos os biomas, e, com o derretimento das geleiras, acontecerá um aumento do nível dos mares, que poderão invadir as cidades costeiras.

A principal causa do efeito estufa é: a própria queima de combustíveis fósseis, incluindo aí a queima de gasolina e diesel nos motores dos automóveis, as queimadas das florestas para se fazer grandes pastos para o gado, à emissão de gases poluentes pelas indústrias, erupções vulcânicas, dentre outras.

Outros gases que contribuem para o efeito estufa são o ozonio da troposfera e os compostos de cloro, flúor e carbono (geralmente chamados de CFC). Outros compostos carbônicos, como o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), além da água em estado gasoso, em suspensão na atmosfera são os maiores agentes do efeito estufa.

Os efeitos de agentes externos no clima são complicados por vários processos cíclicos e auto-alimentados, chamados de Feedbacks. Um dos mais pronunciados desses processos está relacionado com a evaporação da água. O CO2 injetado na atmosfera ocasiona o aquecimento da mesma e da superfície da Terra. O aquecimento leva a mais evaporação de água, e, como o vapor d’água é um gás estufa, isso leva a mais aquecimento, o que por sua vez causa mais evaporação de água, e assim por diante, até ser alcançado um novo equilíbrio dinâmico, com aumento da umidade e da concentração de vapor d’água, levando a um aumento no efeito estufa muito maior do que aquele devido apenas ao aumento da concentração de CO2. Esse efeito só pode ser revertido muito lentamente, visto que o CO2 tem um tempo médio de vida na atmosfera muito longo.

Um feedback ainda sujeito a pesquisa e debate é o ocasionado pelas nuvens. Vistas de baixo, as nuvens emitem radiação infravermelha de volta à superfície, aquecendo a mesma. Vistas de cima, elas refletem a luz do sol e emitem radiação infravermelha para o espaço, resfriando o planeta. O aumento da concentração global de vapor d’água pode ou não causar um aumento na cobertura de nuvens mundial média.


2- Variação Solar

Estudos recentes parecem indicar que a variação da radiação solar, potencialmente ampliada pela ação do feedback das nuvens, poderá ter contribuído em cerca o efeito relativo dos gases estufa, comparados com o efeito da luz solar; eles dizem, ainda de 45/50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000, e em 25/35% entre 1980 e 2000. Foram publicados artigos de autoria de dois pesquisadores da Universidade Duke, nos EUA segundo os quais os modelos climáticos vigentes superestimam o efeito relativo dos gases estufa, comparados com o efeito da luz solar; eles dizem, ainda, que os efeitos de cinzas vulcânicas e aerossóis foram subestimados. Ainda assim, eles concluem que, mesmo considerando o fator solar, a maior parte do aquecimento global nas últimas, segundo os quais os modelos climáticos vigentes superestimam, que os efeitos de cinzas vulcânicas e aerossóis foram subestimados. Ainda assim, eles concluem que, mesmo considerando o fator solar, a maior parte do aquecimento global nas últimas décadas é atribuível aos gases estufa. Outros pesquisadores são mais radicais, diminuindo fortemente a importância de fatores antropogênicos no aquecimento global.

3 - Camada de ozônio

O ar que nos rodeia contém aproximadamente 20% de oxigênio. A molécula de oxigêno pode ser representada como O2, ou seja, dois átomos de oxigênio quimicamente ligados. De forma simplista, é o oxigênio molecular que respiramos e unido aos alimentos que nos dá energia. A molécula de ozônio é uma combinação molecular mais rara dos átomos de oxigênio, sendo representada como O3. Para sua criação é necessária uma certa quantidade de energia. Uma centelha elétrica, por exemplo.

Na baixa atmosfera o ozônio é reativo e contribui para a poluição atmosférica industrial, sendo considerado um veneno.

Quando o oxigênio molecular da alta-atmosfera sofre interações devido à energia ultravioleta provinda do Sol, acaba dividindo-se em oxigênio atômico; o átomo de oxigênio e a molécula do mesmo elemento se unem devido à reionização, e acabam formando a molécula de ozônio cuja composição é (O3).

A região, quando saturada de ozônio, funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, é atenuado o seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-de-madrepérola, que são formadas pela capa de ozônio.

A ozonosfera se localiza na estratosfera, e cerca de 90% de ozônio atmosférico está nesta camada, entre 16 a 30 quilômetros de altitude, cerca de 20 km de espessura. Os gases na ozonosfera são tão rarefeitos que, se os comprimíssemos à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando diretamente para as altas latitudes.

As radiações eletromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas. Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria. A ozonosfera é uma das principais barreiras que nos protegem dos raios ultravioleta. O ozônio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica.

Com efeito, no ano 2000, as dimensões do “buraco” da camada de ozônio atingiram um valor máximo de 27 a 28 milhões de km2, devido a um inverno particularmente frio. Tudo isto nos leva a crer que, enquanto anteriormente se pensava que este fenômeno era totalmente independente das emissões dos gases de estufa, tais como o dióxido de carbono, os dois fenômenos podem, de fato, estar relacionados. Isto porque o aquecimento climático é acompanhado de um arrefecimento da alta atmosfera em altitude, o que pode acelerar a destruição da camada de ozônio. Anteriormente à descoberta da possível correlação entre estes dois fenômenos estimava-se que a recuperação da camada de ozônio não deveria começar a ocorrer antes de 2010/15, e que a recuperação completa dessa mesma camada só poderia começar a ser esperada cerca de 2050/60. A eventual correlação entre os dois fenômenos poderá resultar na revisão, para mais longe, destas expectativas, a menos que o Protocolo de Kyoto venha a ter resultados positivos em breve, sobre a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa. O buraco do ozônio persiste normalmente até Novembro/Dezembro, quando as temperaturas regionais aumentam. O tempo exato e amplitude do buraco de ozônio na Antártida dependem de variações meteorológicas regionais.
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4ª AULA

CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL

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NOME DO BREVÊ: Conseqüências do aquecimento global – Conceito

DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
O aluno deverá entender que as conseqüências do aquecimento global para toda humanidade será catastróficas e que todos precisam contribuir para redução da poluição.

VALIDAÇÃO DO BREVÊ:
Procure na internet uma foto que mostre um acidente ambiental, possivelmente, provocado pelo efeito estufa, faça uma análise da foto, escreva um texto em word, letra arial 12 , de no mínimo 20 linhas e envie para o Grupo de Discussão.
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NOME DO BREVÊ: Conseqüências do aquecimento global - Aplicação

DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
O aluno deverá compreender que a humanidade está correndo risco, e que as mudanças globais para minimizar os seus efeitos passam pelas mudanças individuais.

VALIDAÇÃO DO BREVÊ:
Pesquise 5 ações que você já pratica no sentido de contribuir para redução da poluição e 5 outras que você está pensando em adotar para sua vida diária. Relata isso em um texto, no word, de preferência como um slogan como se você estivesse fazendo uma propaganda, e mande para o Grupo de Discussão.
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CONSEQUÊNCIAS DO EFEITO ESTUFA

Devido aos efeitos potenciais sobre a espécie humana, sobretudo sobre a saúde, sobre a economia dos Estados e, sobre o meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação.
Importantes mudanças ambientais têm sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus hábitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Uma outra causa de grande preocupação é o aumento do nível médio das águas do mar. O nível dos mares está elevando-se em 0.01 a 0.025m por década o que pode fazer com que no futuro algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico fiquem debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos.

O segundo fator mais importante para o efeito estufa é o derretimento de calotas polares e camadas de gelo sobre as montanhas do planeta, que são muito mais afetados pelas mudanças climáticas do que as camadas de gelo da Grooelândia e Antártica, que não se esperam que contribuam significativamente para o aumento do nível do mar nas próximas décadas, por estarem em climas frios, com baixas taxas de precipitação e derretimento. Alguns cientistas estão preocupados com o efeito estufa, pois no futuro pode ocorrer um derretimento significativo da camada de gelo polar e os glaciares. Se isso acontecesse, poderia haver um aumento do nível das águas, em muitos metros. No entanto, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos e e se prevê um aumento do nível das águas entre 14 e 43cm até o fim do século 21. (Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).

Isto também provocará uma mudança nos comportamentos dos rios, provocando grandes enchentes e afetando principalmente as plantações.

Poderá também provocar mudanças no clima da Terra que gerará regiões desérticas (o que pode acontecer com o Nordeste brasileiro) e regiões sujeitas as grandes tormentas e furacões, causando o deslocamento de milhões de pessoas.

Com o aumento da temperatura também haverá a extinção de várias espécies que não se adaptarão as condições climáticas e isto causará o desequilíbrio e até o desaparecimento de vários ecossistemas (como os mangues no Brasil). Esse aumento de temperatura ajudará na propagação de doenças causadas por insetos (como dengue), e a sobrevivência de vários fungos e bactérias prejudiciais aos homens, que também passarão a sofrer mais de doenças respiratórias e ter mais ataques cardíacos.

No gráfico abaixo podemos notar o aumento de temperatura nos últimos 1000 anos.

Fonte:http:// http://www.cptec.inpe.br/

O aquecimento da superfície favorecerá o aumento da evaporação nos oceanos, o que fará com que haja na atmosfera mais vapor de água (o gás de estufa mais importante, sobretudo porque existe em grande quantidade na nossa atmosfera). Isso poderá fazer com que aumente cada vez mais o efeito de estufa e com que o aquecimento da superfície seja reforçado. Podemos, nesse caso, esperar um aquecimento médio de 4 a 6ºC na superfície. Mas, mais umidade (vapor de água) no ar pode também significar uma presença de mais nuvens na atmosfera do que se pensa que, em média, poderá causar um efeito de arrefecimento.

As nuvens têm de fato um papel importante no equilíbrio energético, porque controlam a energia que entra e que sai do sistema. Podem arrefecer a Terra, ao refletirem a luz solar para o espaço, e podem aquecê-la por absorção da radiação infravermelha radiada pela superfície, de um modo análogo ao dos gases associados ao «efeito de estufa». O efeito dominante depende de muitos fatores, nomeadamente da altitude e do tamanho das nuvens e das suas gotículas.

Por outro lado, o aumento da evaporação poderá provocar pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima, com um progressivo aquecimento global.

O aquecimento global também poderá apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, é provocada por diferenças de temperatura entre os mares. E aparentemente ela está diminuindo à medida que a temperatura média global aumenta. Isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente poderão apresentar climas mais frios a respeito do aumento do aquecimento global.
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5ª AULA
COMO O AQUECIMENTO GLOBAL VAI AFETAR O BRASIL
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NOME DO BREVÊ: Como o aquecimento global vai afetar o Brasil – Conceito

DESCRIÇÃO DO BREVÊ:
Reconhecer que o povo brasileiro sofrerá muito com os efeitos do aquecimento global, pois somos um país em desenvolvimento.

VALIDAÇÃO DO BREVÊ:
Analise a charge abaixo e faça um texto de, no mínimo 20 linhas, no word, arial, letra 12 e envie para o Grupo de Discussão.


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NOME DO BREVÊ: Como o aquecimento global vai afetar o Brasil – Aplicação


DESCRIÇÃO DO BREVÊ: Reconhecer a necessidade de se informar sobre as previsões dos cientístas e pensar na sua contribuição com a questão ecológica.


VALIDAÇÃO DO BREVÊ: Pesquisar sobre 5 problemas climáticos que o Brasil deverá enfrentar, de preferência com fotos, previstas pela comunidade científica, para os próximos 50 anos. Escreva um texto, de no mínimo 20 linhas no word, em arial 12, fazendo um paralelo entre as previsões moderadas e as previsões extremadas, e as envie por e-mail para seus professores.
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As mudanças climáticas já se impõem como um dos principais desafios para o Brasil, no século XXI. O recente consenso científico sobre o impacto do aquecimento global aponta obstáculos que o país tem de começar a enfrentar desde já. Caso contrário, as conseqüências podem ser devastadoras. Uma boa comparação é o estado febril em uma pessoa. O aumento de 2 graus Celsius provoca várias perturbações no funcionamento do organismo humano. Os batimentos cardíacos ficam mais lentos e a transpiração aumenta. Se a elevação for de 5 graus, torna-se grave. Com uma febre de 42 graus, como na malária, a pessoa sofre convulsões. Pode até morrer. Com o planeta, acontece algo semelhante. Segundo os cientistas, se a temperatura sobe 2 graus, sistemas de chuvas e secas já se alteram, mas as formas de vida que conhecemos ainda conseguem se adaptar. Com uma elevação de 5 graus o clima da Terra entrará em colapso. A conseqüência seria o extermínio da agricultura e da pecuária, em boa parte das zonas tropicais; inundaria cidades litorâneas e tornaria freqüentes os furacões em quase todos os oceanos, inclusive o Atlântico Sul.
O Brasil deverá sofrer bastante. Estudos realizados por pesquisadores, nos últimos meses, já revelam o que pode acontecer com o nosso país. A Revista Época ouviu 12 dos principais cientistas que descrevem os impactos sobre nossa geração e a de nossos filhos. Não são previsões infalíveis. Se há praticamente consenso sobre a gravidade do aquecimento global, os cientistas divergem ao especular sobre seus impactos. Apesar do grau de incerteza, essas pesquisas vão nortear as adaptações necessárias para sobrevivermos nesse novo mundo. A seguir, apresentamos as principais ameaças ao Brasil e um levantamento inédito do que deve ser feito para reduzir seu impacto.

A primeira cena que vêm à cabeça quando que se fala em aquecimento global são cidades submersas pela elevação do nível do mar. A imagem da zona sul do Rio de Janeiro alagada é uma possibilidade, mas, se isso ocorrer, dificilmente será antes de 2100. O futuro das casas litorâneas depende do comportamento imprevisível das grandes geleiras da Groenlândia e da parte ocidental da Antártida. Algumas pesquisas mostram que as fraturas na capa de gelo podem provocar um desmoronamento em larga escala, com centenas de quilômetros de extensão, numa questão de meses, a qualquer momento. Se isso acontecer, o nível do mar poderá subir até 12m. A melhor comparação é o que houve a 125 mil anos atrás, antes da última era glacial. A temperatura da Terra estava em um nível equivalente ao que pode ser atingido no fim deste século. Naquele tempo, a redução dos gelos polares fez o mar subir até 6m. Isso bastaria para que as ondas chegassem ao 2º andar de prédios no litoral.


ROTA DOS FURACÕES




SOB AS ONDAS

Simulação de como ficaria a zona sul do Rio de Janeiro se o nível do mar subisse 12m.
Pesquisadores dizem que isso poderia ocorrer, no fim do século, com o derretimento da Groenlândia e de parte da Antártida.
As previsões mais moderadas para o país sugerem a elevação de 58cm no nível do mar. Isso já poderia provocar ressacas mais intensas. "Nesse caso, o mar fica com ondas de 3 metros em cima de uma elevação de até 1,5 metros", afirma Claudio Freitas Neves, pesquisador do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ. "Apesar de o mar retroceder depois de algumas semanas, o estrago seria grande", diz Neves. Essas ressacas podem aumentar a erosão em uma grande faixa litorânea do país, acabando com boa parte das praias. Um estudo do Inpe alertou sobre a possibilidade desse processo causar prejuízos a 42 milhões de pessoas que vivem na costa. Os pesquisadores também chamam a atenção para a possibilidade de ocorrência de ciclones e furacões no Sul e Sudeste, como o furacão Catarina, que assolou o Sul do país em 2004. Esses eventos podem chegar ao litoral de São Paulo e ao do Rio de Janeiro.


FLORESTA AMAZÔNICA


O desaparecimento completo da floresta está entre as previsões mais pessimistas. Isso pode acontecer se a temperatura média da região aumentar mais de 5 graus. E essa elevação pode chegar a 8 graus. "Seria um caminho sem retorno", diz Carlos Nobre, climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A previsão mais aceita para a região é um aumento de temperatura de cerca de 3 graus até 2100. Nobre afirma que, nessa simulação, a floresta perderia mais da metade de sua cobertura original. "Pode acontecer uma união entre a grande savana da Venezuela e a parte central do Brasil", diz. Seria um campo com algumas árvores, mas dominado por arbustos e capim, bem menos imponente que a floresta atual.

Um estudo realizado em dez anos pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), encontrou algumas pistas sobre como a floresta desapareceria. Segundo o biólogo Daniel Nepstad, coordenador do estudo, a temperatura elevada aumenta os períodos de estiagem. A queda na umidade natural da floresta acaba com o vapor de água da transpiração das plantas, que protege as árvores das queimadas. A vegetação fica mais exposta ao fogo. Como o fogo agrava a seca, cria-se um ciclo de destruição. O baixo nível dos cursos da água pode deixar grande parte da população local com problemas de transporte e alimentação. O desaparecimento de metade da Floresta Amazônica também pode reduzir em até 35% a umidade nas regiões Sul e Sudeste do país, afetando os ciclos de chuvas.


UM DESERTO NO NORDESTE

O Nordeste brasileiro é a região mais sensível ao aquecimento global. Podemos ter o primeiro deserto do país em uma área com 32 milhões de habitantes. Caso esse cenário se torne real, uma nova onda de migração pressionaria as capitais do Nordeste e Sudeste. Seriam os primeiros refugiados do clima do Brasil. A situação será mais crítica entre os Estados da Bahia e do Piauí. Os pesquisadores traçam três cenários para o semi-árido brasileiro. Mesmo no mais favorável, com a elevação da temperatura em 1,5 grau, parte do lençol freático poderá desaparecer. Os açudes construídos desde o tempo do Império para abastecer a população nos períodos de seca podem sumir. Com a falta de água subterrânea para a irrigação e os açudes com seus limites baixos, teríamos um ambiente pior que o registrado na seca de 1983. Paradoxalmente, chuvas incomuns também podem ocorrer. Como em 2004, quando choveu em um mês mais que toda a taxa anual.

DESTRUIÇÃO DA LAVOURA

Os impactos na agricultura nacional são as conseqüências mais alarmantes do aquecimento global. Em um cenário de aumento de temperatura de até 5 graus, a produção agrícola brasileira perderia mais da metade de sua área cultivável. Lavouras como o café desapareceria do território nacional. A capacidade de alimentar a população ficaria comprometida.

Um cenário intermediário, de aumento de até 3 graus na temperatura regional, é o mais provável, segundo o pesquisador da Embrapa Eduardo Assad. Nesse caso, o país perderia muitas áreas cultiváveis. A da soja seria reduzida dos atuais 3,3 milhões de quilômetros quadrados para 2,2 milhões. O plantio ficaria restrito a algumas áreas na Amazônia, para o temor dos ambientalistas que lutam para defender a floresta.


O FIM DA PESCA

A pesca é a atividade humana de busca por proteína mais antiga da humanidade. Talvez não tenha muito ou grande futuro. Pesquisas demonstram que restarão poucos pescadores ou poucos lugares disponíveis para pesca depois das mudanças climáticas. Muitas das espécies de peixes de águas doces e do mar que consumimos correm o risco de ser extintas. Pior: há pouca disponibilidade de espécies sobreviverem no cativeiro. No total, menos de 10% dos peixes ingeridos no mundo são de criadouros.
Nos oceanos, o problema parece ser maior. Os ambientes já pressionados pela poluição e pesca descontrolada devem sofrer piores consequências. Duas ameaças pairam na natureza: a destruição dos mangues, passíveis de ser alagados pela elevação do nível do mar; e a dos corais, que seriam destruídos pela mudança de acidez da água, provocada pela absorção de parte do carbono da atmosfera pelo mar.
Ambos funcionam como berçários naturais, que garantem a reposição dos estoques pesqueiros. Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) afirma que espécies de peixes migratórios e de alto-mar também podem ser extintas.
Uma amostra do que pode vir por aí aconteceu em Abrolhos, na Bahia. Em 1998, durante uma onda de calor, houve o branqueamento de 85% dos corais. No branqueamento, os organismos que mantêm o coral vivo (e colorido) morrem, deixando apenas a estrutura calcárea, branca. "Foi um grande susto", diz Guilherme Dutra, biólogo da ONG Conservação Internacional. "Com sorte, cerca de 90% desses corais se recuperaram. Mas não sabemos o que pode acontecer caso a temperatura aumente 2 graus." Sem os recifes, muitas espécies de peixes, como os meros e as garoupas, perdem seu hábitat e local de reprodução.

UM EFEITO POSITIVO

Nem todas as previsões são negativas. Com a possibilidade de aumento das chuvas no Sul, podemos ter um crescimento na produção de energia do país. Na região localiza 40% da capacidade instalada de geração de energia. "Isso pode ser um ponto positivo, apesar de aumentar o sedimento e reduzir o tempo de vida útil das usinas", diz Carlos Tucci, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O incremento pode até compensar as perdas de geração em usinas do Nordeste, como Paulo Afonso, Três Marias e Sobradinho. Ou as perdas no Sudeste, que terá menos chuvas no inverno.
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6º AULA

DESAFÍOS PARA O BRASIL E O MUNDO ATÉ AO ANO 2100
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NOME DO BREVÊ: DESAFÍOS PARA O BRASIL E O MUNDO ATÉ 2100 - Conceito


DESCRIÇÃO DO BREVÊ: Reconhecer as responsabilidades de cada país e de cada cidadão e bem como saber cobrar ações.


VALIDAÇÂO DO BREVÊ: Assistir ao vídeo faça uma análise da situação em um texto, no word, de no mínimo 20 linhas e envie para o Grupo de Discussão.


NOME DO BREVÊ: DESAFÍOS PARA O BRASIL E O MUNDO ATÉ 2100 – APLICAÇÃO


DESCRIÇÃO DO BREVÊ: Reconhecer que precisamos ter compromisso com a Terra e que portanto temos de nos envolver em ações individuais e coletivas para salvar o Planeta de uma catástrofe.


VALIDAÇÃO DO BREVÊ: Pesquise sobre alguma situação problema, perto de você. Anote o que precisa ser feito para resolver, procure outras pessoas, converse com elas, planeje e mãos à obra. A Terra agradece e as gerações futuras também. Faça um relatório dessa experiência, no word, e envie para o Grupo de Discussão.
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O mundo já fez várias experiências para tentar diminuir a causa do aquecimento global, isto é, propostas de redução de gases poluentes. Muitos congressos, inclusive o de 1992 no Rio de Janeiro repercutem até hoje. Uma ação de grande repercussão foi o Protocolo de Kioto. Algumas experiências são amplas e outras nem tanto, mas precisamos todos agir para que essa mudança seja significativa e esse terror saia de nossas cabeças. O ex-vice-presidente americano Al Gore, no documentário “ uma Verdade Inconveniente” ele usa a seguinte expressão: nós utilizamos a atmosfera como uma lata de lixo, agora essa lixeira encheu e está produzindo um efeito terrível.” Os políticos, em geral, pensam que podemos esperar por 4 ou 6 anos, pois seu universo costuma ser a próxima eleição, mas precisamos agir o mais rápido possível. É necessário levar essa consciência para o nosso dia-a-dia, em casa, no trabalho, e começar a dar preferência a empresas que têm uma postura de neutralização de emissões de carbono. Somente com esse pensamento coletivo será possível minimizar ou barrar a emissão que, numa visão catastrófica, pode tornar grande parte do planeta inabitável.

Segundo a Painel Intergovernamental para a Mudança Climática da ONU, o mundo tem apenas 10 anos para agir contra as emissões de gases poluidores, segundo a figura abaixo.


Apesar de todo esse cenário é possível encontrar solução, mas ainda falta muito para o Brasil ter um plano de combate ao aquecimento global. A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no início de 2007, encabeçou o debate sobre o assunto com a Presidência da República. "Precisamos criar um plano nacional para o aquecimento global, pois os efeitos vão além da esfera ambiental e passam pela econômica e social", afirmou Marina. Agora, ela circula de Ministério em Ministério, tentando alertar o alto escalão para a gravidade da questão. Apesar do esforço da Ministra, o governo federal ainda não acenou com datas para iniciar alguma ação e o Brasil está numa situação desconfortável com relação às queimadas, como está colocado no quadro abaixo publicado pela Revista Veja em junho de 2006.
Para alguns cientistas, organizar ações e projetos de controle das mudanças climáticas pode ser uma grande chance para o país. Mesmo diante de todas as previsões catastróficas, muitos pesquisadores são otimistas: acreditam nas possibilidades brasileiras de aproveitar nossos recursos naturais para ajudar os países industrializados a reduzir – ou compensar – suas emissões poluentes. Esses países são os responsáveis por mais de 70% das emissões de gases que aquecem o planeta. E estão comprometidos na Convenção Mundial do Clima, da ONU, a reduzir suas emissões. Hoje, pelo Protocolo de Kyoto, os países signatários devem reduzir suas emissões em 5%. A partir de 2012, as metas devem ser revistas. Podendo chegar a 50% de redução.


AÇÕES AMBIENTAIS IMPORTANTES JÁ EXISTENTES


1 - PROTOCOLO DE KYOTO


Esse protocolo é um acordo internacional que estabelece metas de redução de gases poluentes para os países industrializados. Ele foi finalizado em 1997, baseado nos princípios do Tratado da ONU sobre Mudanças Climáticas, de 1992.
Ele propõe que países industrializados se comprometam em reduzir, até 2012, as suas emissões de dióxido de carbono a níveis pelo menos 5% menores do que os que vigoravam em 1990. A meta de redução varia de um signatário para outro. Os países da União Européia, por exemplo, têm de cortar as emissões em 8%, enquanto o Japão se comprometeu com uma redução de 5%. Alguns países que têm emissões baixas podem até aumentá-las.

Desde a assinatura do tratado o total de emissões de dióxido de carbono caiu 3% entre 1990 e 2000. No entanto, a queda aconteceu principalmente por causa do declínio econômico nas ex-repúblicas soviéticas e mascarou um aumento de 8% nas emissões entre os países ricos. A ONU afirma que os países industrializados estão fora da meta e prevê para 2010 um aumento de 10% em relação a 1990. Segundo a organização, poucos países da União Européia têm chance de atingir as metas.

O presidente George W. Bush retirou-se das negociações sobre o protocolo em 2001, alegando que a sua implementação prejudicaria a economia do país. O governo Bush considera o tratado “fatalmente fracassado”. Um dos argumentos é que não há exigência em relação aos países em desenvolvimento, para que também diminuam suas emissões. Bush disse ser a favor de reduções por meio de medidas voluntárias e novas tecnologias no campo energético.

Para a maioria dos cientistas que estudam o clima as metas instituídas em Kyoto apenas tocam a superfície do problema. O acordo visa a reduzir as emissões nos países industrializados em 5%. É praticamente consenso entre esses especialistas que, para evitar as piores consequências das mudanças climáticas, seria preciso uma redução de 60%. Os defensores do acordo dizem que o tratado fez com que vários países transformassem em lei a meta de reduções das emissões e que, sem o protocolo, políticos e empresas tentando implementar medidas ecológicas teriam dificuldades ainda maiores.

O acordo diz que os países em desenvolvimento, como o Brasil, são os que menos contribuem para as mudanças climáticas e, no entanto, tendem a ser os mais afetados pelos seus efeitos. Embora muitos tenham aderido ao protocolo, países em desenvolvimento não tiveram de se comprometer com metas específicas. Como signatários, no entanto, eles precisam manter a ONU informada do seu nível de emissões e buscar o desenvolvimento de estratégias para as mudanças climáticas. Entre as grandes economias em desenvolvimento, a China e Índia também ratificaram o protocolo.



2- COMÉRCIO DE EMISSÕES DE GASES

Esse comércio consiste em permitir que países comprem e vendam cotas de emissões de gás carbônico. Dessa forma, países que poluem muito podem comprar "créditos" não usados por aqueles que geram pouca poluição. Depois de muitas negociações, os países agora podem ganhar créditos por atividades que aumentam a sua capacidade de absorver carbono, como o plantio de árvores e a conservação do solo.

Existe no Brasil uma empresa a Max Ambiental e uma de suas divisões a “ Carbono Neutro” (http://www.carbononeutro.com.br/) que tem preocupação com o meio ambiente e as mudanças climáticas globais. Eles fazem um diagnóstico com o montante de gases que a pessoa ou a empresa emite e oferece um conjunto de opções de investimentos, que pode ser a mata atlântica ou um aterro sanitário. Além disso ela desenvolve projetos para empresas e indivíduos da caráter ambiental, de Protocolo de Kyoto, de originação de créditos de carbono e de neutralização de emissões de carbono.

A questão de créditos de carbono é um negócio que prevê um destino saudável, para muitos nos próximos anos. É tão lucrativo que a Rhodia, de São Paulo, instalou um filtro para impedir que um gás das suas unidades fosse para a atmosfera. Com isso teve direito a créditos de carbono de mais de US$ 450 milhões e criou uma unidade de negócios para tratar do assunto. A Sadia, através de um biodigestor, está transformando em energia, os resíduos sólidos de aves, suínos e bovinos – o gás metano, 21 vezes mais agressivo que o CO2 - em energia. Toneladas e toneladas de um poluente ambiental vira matriz energética. O gás não vai para a atmosfera, gera energia e, com previsão de “ apagão ” no Brasil em três ou quatro anos, a empresa ainda tem uma vantagem estratégica.

Outra possibilidade é propor, que os países desenvolvidos paguem pela conservação das florestas tropicais, pois as florestas são importantíssimo para esse fim, pois é a forma mais fácil de neutralizar a emissão de gases do efeito estufa e ajudar o planeta a respirar melhor. A outra seria vender cotas em projetos que capturam os gases poluidores. São os mecanismos de desenvolvimento limpo (MDLs). Os projetos envolvem ações como captura de metano dos lixões, reflorestamento e técnicas agrícolas de consórcio entre pasto e lavoura. Para alguns, é uma nova oportunidade de melhorar nossa a economia. Desta vez, preservando nossos recursos naturais. "Já perdemos o bonde da História em relação à industrialização, ao crescimento econômico e à educação", diz Carlos Nobre, do Inpe. "Agora, temos elementos suficientes – florestas, combustíveis renováveis e energia limpa – para nos tornar uma potência em serviços ambientais." Seria uma chance inédita de crescer sem destruir nossa riqueza natural.



3 - O 62º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL DE FRANKFURT MOSTRA A PREOCUPAÇÃO COM A EMISSÃO DE GASES POLUENTES

(12/09/2007) O 62º Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, que abre nessa quinta-feira para o público, está sendo bem fiel ao tema desta edição: “Veja o que está dirigindo o futuro”. As previsões exageradas de mudanças climáticas e de aquecimento global nunca tiveram tanta forca. Existe grande preocupação – quase histeria – aqui na Europa com as emissões de gás carbônico (CO2), um dos responsáveis pelo efeito-estufa. Não se fala em outro assunto no salão.

4- SUINOCULTURA GERANDO ENERGIA
As emissões de gases estufa, a degradação dos corpos d´água pelos dejetos, o mau cheiro e a presença de moscas são problemas tradicionalmente associadas à suinocultura. Para resovê-los e melhorar a qualidade ambiental, o Instituto de Tecnologia do Paraná desenvolveu os Biossistemos Integrados na Suinocultura.

Funciona assim: Um compartimento fechado, chamado biodigestor, recebe todos os dejetos. Aí, isolados do ar e atacados por uma população crescente de bactérias, são digeridos, gerando biofertilizantes e biogás.

O líquido que sai do tanque vai para um reservatório aberto onde se desenvolvem algas que servirão de ração para peixes.

Como resultado, tem-se: gás de cozinha e combustível para bombas que irrigam pastagens com o biofertilizante, e suinocultura associada à piscicultura. È uma forma de produção de alimentos que preserva as águas, os solos e o ar.


5 - “ MANDALLA” CRIATIVA


Produzir alimento em região onde as chuvas caem apenas durante 3 meses do ano tem sido uma batalha para o pequeno agricultor da região semi-árida do Brasil. Batalha essa vencida na maioria das vezes pelo flagelo da fome.

Esse projeto é baseado na permacultura - sistema de cultivar alimantos e criar animais, que visa aumentar a produção usando apenas recursos naturais.


6- COMO OS CIDADÃOS PODEM CONTRIBUIR PARA DETER O AQUECIMENTO GLOBAL?

Após a reunião dos peritos da ONU sobre a mudança climática - (realizada em 1ºfev 2007, em Paris) - foi determinado que restam só 10 anos para que possamos frear a catástrofe ambiental e climática que se aproxima.
A responsabilidade não é só política ou empresarial, mas, também de postura de cada habitante da Terra diante do fenômeno. É a chave para salvar o Planeta, nossas vidas e as futuras gerações.

1 - A ÁGUA
Consuma o justo. Evite gasto desnecessário.
* Não esvazie a CISTERNA desnecessariamente e ao fazê-lo, utilize a água armazenada. * Repare imediatamente os VAZAMENTOS: 10 gotas de água por minuto desperdiçam 2 mil litros de água por ano.

B A N H E I R O
*Não jogue no VASO SANITÁRIO cotonetes, papéis, pontas de cigarro, compressas, ob ou preservativos, utilize a lata do lixo.
*Gel, xampu e detergentes são contaminadores. Usá-los moderadamente e se possível optar por produtos ecológicos.

B A N H O
*Prefira DUCHA à imersão (banheira). Economiza 7mil litros p/ ano. *Mantenha a ducha aberta só o tempo indispensável, fechando-a enquanto te ensaboas. *Não deixe a torneira aberta enquanto escovar os dentes ou barbear.
C O Z I N H A
*Não lave os alimentos com a TORNEIRA aberta, utiliza um recipiente. Ao terminar, esta água pode ser aproveitada para regar as plantas. *Utilize a máquina de lavar louças na sua capacidade máxima. *Não despeje óleo usado na pia ou vaso sanitário, ele flutuará sobre a água e é muito difícil de eliminar.
L A V A N D E R I A
*Utilize a MÁQUINA DE LAVAR somente quando estiver cheia totalmente. *Reutilize totalmente ou parte da água da máquina: limpar pisos, calçadas, etc.
J A R D I M
*O melhor momento para regar é à tardinha, menor evaporação. * Utilizar água não potável para regar jardins e calçadas; de cozimento de alimentos para regar as plantas. *Prefira plantas nativas, que requerem menos cuidados e menos água. *Não esquecer de plantar a SUA ÁRVORE, ao menos uma vez na vida.

2 - LIXO

*Mais da metade da produção industrial é reciclável. *Por que não RECICLAR e ECONOMIZAR? *Não jogue nenhum tipo de lixo no MAR, RIOS e LAGOS.

LEI DOS 3 ERRES
o RECICLAR- (transformar em novas propostas de utilização) o REDUZIR - (o consumo desnecessário e irresponsável). o REUTILIZAR - os bens. *Recuperar caixas de papelão e embalagens de papel contribui para que diminua o corte árvores, responsáveis pela captação do gás metano e da purificação do ar. *Reutilizar 100k de papel se salva a vida de, pelo menos, 7 árvores. *Selecionar o lixo que produzir. Consulte Prefeitura ou Condomínio, sobre a possibilidade de um SISTEMA SELETIVO DO LIXO. *Use sempre vasilhas RETORNÁVEIS. *Escolha sempre que puder vasilhame de VIDRO no lugar de plástico, "tetrapack" e alumínio. *Não esbanje guardanapos, lencinhos, papel higiênico ou outros. * Existem cooperativas e empresas que absorvem esses materiais recicláveis como: jornais, livros velhos, garrafas, metais, etc.

3 - ALIMENTAÇÃO

*Diminua o consumo de carnes vermelhas. A criação bovina contribui para o aquecimento global, pela devastação de árvores e ecossistemas e a diminuição dos rios. *Produzir 1 kilo de carne gasta mais água do que 365 duchas. *Não consuma enlatados (Atum em via de extinção), produzir consome muitos recursos e energia *Evite alimentos - transgênicos - (OMG organismo manipulado geneticamente), sua produção contamina os Ecossistemas, deteriorando o meio-ambiente. *Não consuma animais exóticos, como tartaruga, jacaré, etc. *Consuma mais frutas, verduras e legumes do que carnes. *Nunca compre pescados pequenos para consumir. * Se possível, consuma alimentos ecológicos (sem pesticidas, sem inseticidas, etc.)
4 – ENERGIA
*Não consuma em excesso, diminua o seu consumo diário. *Use água quente somente se necessário e acenda o aquecedor somente 2 h p/dia, graduando-o entre 50 e 60ºC. *Se puder, use banho com água fria, que é mais saudável. *Evite o FERRO, AQUECEDOR e MAQUINA DE LAVAR em excesso, gastam muita energia esgotando os recursos naturais. *O uso do PETRÓLEO, CARVÃO e GÁS para atender a demanda energética gases, como o "dióxido de carbono" aumentando temperatura global. *Melhor cozinhar com gás do que com energia elétrica. *Desligue a TV, rádio, luzes, computador (tela) se não estiver usando. *No local de trabalho, apagar as luzes de zonas pouco utilizadas. *Utilize lâmpadas de baixo consumo de energia. *Modere o consumo de latas de alumínio. *Não compre ou use produtos de PVC em nada, contamina muitíssimo e não é reciclável.
*Se puder instale um aquecedor solar em sua casa, e ensine alguém a construir um. Já existem sites com todos os passos a seguir para a construção de um aquecedor solar.
5 - TRANSPORTE

*Diminua o uso do veículo particular, faça-o de forma eficiente. *Não viaje só, organize traslados em grupos ou em transporte coletivo. *Calibre satisfatoriamente os pneus, economizará gasolina, pois o motor não a queimará desnecessariamente. *Revise a emissão de gases do seu veículo. *Não acelere quando o veículo não estiver em movimento.. *Reduza o uso do ar-condicionado, pois reduz a potência e eleva o consumo de gasolina. *Diminua a velocidade, Nunca ultrapasse 110 km/h, acima dessa velocidade há um excessivo consumo de combustível. *Nunca sobrecarregue o veículo: mais peso, maior consumo de combustível. *Comece a utilizar a bicicleta na medida do possível.
6 – PAPEL
*Reduza o consumo de papel. *Use habitualmente papel reciclado utilizando os dois lados. * Fomente o uso de produtos feitos a partir de papel reciclado. *Faça somente as fotocópias imprescindíveis. *Reutilize as embalagens, caixas, etc.
7 - REJEITEM PRODUTOS DESCARTÁVEIS (de um só uso).
8 - EDUCACÃO
*Eduque os jovens e a todos com relação à natureza. Para terminar podemos brincar com a charge colocada abaixo..a Terra parece que está aquecendo mesmo...